Verifique Antes de Ler No 6, ano 2

Esquemas de pirâmide, Junho Colorido e monstros.

Olá, pessoal!

Encerramos hoje o #JunhoColorido, um mês focado em textos e recomendações de livros  com temática LGBTQIA+. Como sempre, trazemos um resumão dos posts para que você saiba o que foi publicado mesmo que tenha perdido as postagens em nossas redes sociais. Se você curte os nossos textos, considere compartilhá-los para nos ajudar a alcançar mais pessoas.

Para ler os textos completos, clique na imagem ou no título.

Ilustração colorida do livro “Mil e uma noites”, do século XIX, feita pelo iraniano Sani ol-Molk. Um homem e uma mulher estão sentados sobre os joelhos, no chão, com vestimentas tradicionais iranianas de cores vibrantes. Ele é um homem de barba cheia e preta, nariz adunco e sobrancelhas grossas, está usando uma vestimenta típica, com calças bufantes e mangas longas, verde, um turbante e cinto brancos. Ela está de perfil, sobrancelhas grossas e olhos marcados, está também usando uma roupa típica, calças verdes com uma blusa longa vermelha por cima, e um casaco com padrões florais de azul-claro, azul-escuro e vermelho. Na cabeça, um chapéu de formato pontudo em um azul bem escuro. Eles estão em uma sala vazia, com janelas tampadas por um papel com padrões e motivos florais de fundo preto, flores rosas e amarelas. A sala também tem padrão floral intrincado, com fundo preto e padrões azul-claro e dourado. O piso, único espaço decorado com clores claras, apresenta fundo banco e padrões florais em azul-claro e vermelho. A imagem é o trecho de uma ilustração, então ao redor dela tem uma borda dourada parecida com o estilo bordado, tudo muito intrincado e detalhado.

Mania de leitore

Após ler o conto “Assim contarão nossos netos”, de Ana Lucia Merege, yuri cortez define um tipo de história que traz a promessa de várias outras: o esquema de pirâmide narrativo (EPN). Esses EPNs podem ser histórias dentro de histórias, ou evidências de outras narrativas acontecendo dentro de um mundo fictício, mas que não são necessariamente contadas.

Banner com a capa do livro “Bem mal me quer”, de H. Pueyo, com teias e uma aranha nos cantos. Na capa, uma mulher vendada de joelhos recebe uma chave de uma mão monstruosa enquanto flores e vitrais se espalham ao redor e no fundo. Ao lado da capa do livro, uma foto de rosto de Coral Daia está circulada por uma moldura rosa. Ela é uma mulher jovem e branca de cabelo vermelho encaracolado e está sorrindo olhando para a câmera.

Uma atração peculiar por aranhas: “Bem mal me quer”, de H. Pueyo

Nossas leituras

“Seja ousada, ousada, mas não ousada demais” é o lema da Casa Caprichosa, a residência ao mesmo tempo gótica e carnavalesca de uma senhora aracnídea com o péssimo hábito de devorar suas noivas. Em sua resenha, Coral Daia fala sobre os apelos do monster romance e da forma como o desejo é retratado na obra.

Banner com a capa do livro “Coroa de vidro”, de Bea Goés Cruz, com espinhos pretos atravessando as bordas de forma irregular. A capa mostra dois vitrais contra um fundo branco, e uma princesa entre eles. Um dos vitrais mostra uma torre iluminada pelo luar, e espinhos sobem os vitrais como vinhas. A princesa alissa é uma jovem branca de cabelos castanhos compridos, usando um diadema prateado que parece feito de cacos de vidro, e um vestido verde e preto. Ela olha para a distância com uma expressão preocupada, os cabelos esvoaçando ao vento. Ao lado ca capa uma moldura com a foto de Ana Dantas, uma mulher branca de óculos com cabelo preto muito curto.

Sua melhor novela das sete: os dramas em “Coroa de vidro”, de Bea Góes Cruz

Nossas leituras

“Coroa de Vidro” é uma história cheia de dramas políticos e familiares, temperada com um romance e um gostinho do sobrenatural. Ana Carolina Dantas fala sobre o lançamento mais recente da autora Bea Góes Cruz.

Fotografia mostrando estantes de livros com as lombadas organizadas por cor. Cada prateleira tem blocos de livros nas cores amarelo, amarelo claro, vermelho, fúcsia, roxo, azul escuro, azul claro, ciano e verde, e na prateleira seguinte as mesma cores ficam um pouco deslocadas, formando faixas diagonais de cada cor. No canto inferior direito há uma mulher de cabelo preto comprimdo, virada para a estante, com um braço estendido para pegar um livro.

Por que a chamada literatura queer parece mais do mesmo?

Mania de leitore

É uma vitória que a mídia mainstream esteja mais disposta a mostrar pessoas LGBTQIA+, mas as vivências reais da comunidade são muito mais diversas do que os novos estereótipos adotados. Rai Gumerato aponta quais são alguns desses novos estereótipos e que tipo de questionamento podemos ter em mente para alcançar a representatividade real.

Ilustração de uma multidão composta por criaturinhas com rosto de pássaro, usando terno, desenhadas na cor branca, com uma criatura com cabeça de bode na cor preta se destacando no centro.

Pensando monstruosidade queer a partir da literatura nacional

Listas temáticas

Por muito tempo, monstros na literatura foram símbolos dos medos da sociedade, incluindo o medo das sexualidades e expressões de gênero desviantes, mas às vezes a comunidade queer abraça e subverte essas representações. Em sua lista, Pedro Peixoto explica de que forma as obras selecionadas trabalham o pertencimento ou a falta dele através da metáfora da monstruosidade.

Nos vemos em julho!

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