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Recomendações de nacionais com mitologia asiática
Verifique Antes de Ler, porque esta não é uma lista de histórias para quem não gosta de viajar.
Verifique Antes de Ler, porque esta não é uma lista de histórias para quem não gosta de viajar.
Pensou bem? Mesmo? Ótimo!
Então, já que você vai embarcar comigo nesta jornada, tenho alguns avisos de antemão (são preparativos importantes, então faça o favor de ler, hein? Não seja das pessoas que pulam as recomendações de voo!) que você precisa saber para ter uma viagem segura e confortável. Aqui vão eles:
Assegure-se de estar em um lugar confortável, nosso caminho será longo, e dores de coluna podem ser um efeito colateral.
Bebidas quentes e uma garrafa de água são recomendadas. Desidratação é um perigo real para o corpo humano, se você quer saber.
Por último, mas decididamente não menos importante, pare de pensar no que você precisa fazer quando voltar. Permita-se estar aqui e deixe a preocupação para o seu eu do futuro.
Anotou tudo? Nós já vamos partir então, por favor, aperte bem os cintos!
Primeira parada: Japão - Pétalas de Akayama, de Bex e Thai
Ah, eu sei. Você está pensando nas luzes brilhantes e na modernidade da Tokyo que sediou as Olimpíadas, não é? Pode esquecê-las, o que você vai encontrar aqui é muito melhor!
Nossa parada é em Akayama, no Japão feudal que esconde mais criaturas mágicas do que glórias em batalhas. Aqui, você conhecerá kitsunes de moral duvidosa, samurais de coração amargo e curandeiros quase tão inocentes quanto crianças.
Aqui, você vai descobrir que alguns laços são mais profundos do que a maioria das pessoas gosta de imaginar, e que Makai, a dimensão destinada aos espíritos e criaturas mágicas, é muito mais interessante (e perigoso!) do que as luzes da modernidade.
Acompanhe Zen, Tetsu e Yuu por seus intrincados caminhos, e depois volte para me dizer como foi. Eu posso apostar: Akayama e seus segredos vão te conquistar tanto quanto me conquistaram.
Segunda Parada: Coreia do Sul - O Rio e a Raposa, de Ítalo Oliveira
Não, não, não!
Esta parte da viagem não tem a ver com música. Na verdade, é muito mais sobre os silêncios, e sobre o que decidimos fazer quando eles ecoam em nossos corações.
Tua guia aqui não é um ser humano. Ao menos, não o tempo todo. O coração dela, entretanto, é tão ou mais humano do que o de qualquer um de nós, e é ele que lhe serve de farol: mostra sombras ao invés de uma nesga de luz.
Ela é só uma garota. Mas é também um monstro.
Prepare-se: você está prestes a conhecer A Raposa de Nove Caudas e, eu garanto, esse encontro vai mudar tudo!
Terceira Parada: China - A Jornada da Raposa, de Tang Mi
Você já percebeu, a esta altura, não?
Percebeu que contratei como guias raposas mágicas e espertas, não é? Bom, o que posso fazer? Elas são as melhores!
A China, você deve saber, é o maior país do mundo quando o assunto é extensão territorial, e é impossível visitar todos esses lugares de uma vez. Por isso mesmo, para essa primeira visita, escolhi pra você algumas das construções palacianas (e mágicas!) espalhadas por esse país de proporções continentais.
Hui Ling, o jovem kitsune que vai te acompanhar, é alguém bastante orgulhoso de si. Alguém que acredita ser predestinado a se tornar uma criatura divina, e que vai fazer tudo o que puder para alcançar esse objetivo.
É claro, ele vai se envolver em uma enorme confusão enquanto tenta fazer isso, arrastando consigo Zhan Yao, um simples e enigmático aldeão. Juntos, os dois querem evitar a vitória de um deus caído, e é imperativo que você os acompanhe.
Afinal, alguém precisa tomar notas de todas as coisas incríveis que vão acontecer, não é? Sim, essa é a barganha que fiz com Hui Ling por você: pode acompanhá-los, mas os registros ficarão a seu cargo.
Chegou, enfim, a minha hora de despedida.
Antes que eu me esqueça, aqui estão os seus cartões de embarque (guarde-os bem, nós não emitimos segundas vias!)
🎟️ Japão: Pétalas de Akayama
🎟️ Coreia do Sul: O rio e a raposa
🎟️ China: A jornada da raposa
Creio que nos encontraremos mais vezes, você e eu. Confesso, não sou muito afeita a despedidas, então deixo aqui apenas um “até breve” e os mais fervorosos votos de que esta seja uma viagem das mais auspiciosas!
Júlia Marques é uma leitora que, de vez em quando, lembra que o mundo real existe. Escreve histórias com criaturas mágicas, amor e um pouco de drama e, quando sobra tempo, atua como advogada. Paulista, palmeirense e libriana de carteirinha, tá sempre ouvindo música e procurando por uma nova história. Autora de Imperfeito Olhar (editora Coerência) e Depois do Fim (Amazon). |
Lembre-se que a seção de comentários fica aberta, e adoraríamos ouvir suas opiniões sobre o artigo!
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